sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Populações tradicionais são importantes na conservação da biodiversidade

Populações tradicionais – indígenas, descendentes de quilombolas, pescadores artesanais, camponeses, extrativistas , castanheiros etc – são as grandes aliadas na luta pelo meio ambiente. Desde 1995, com o início do Programa Piloto para a Proteção de Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) , na área de gestão ambiental, é constatado que  a proteção à natureza é mais afetiva nas áreas onde há moradores tradicionais. Confirma-se que é a população residente que mantém a floresta em pé.
No Acre, por exemplo, foi a luta do Conselho Nacional dos Seringueiros que assegurou a criação das primeiras reservas extrativistas. Essas constatações foram apresentadas no I Encontro dos Povos e Comunidades Tradicionais, realizado em Luziânia (GO), em agosto do ano passado. Uma das conclusões do I Encontro é de que as comunidades dos povos tradicionais não podem ficar limitadas a programas e projetos.
 É necessária política de governo que substitua o atual modelo de desenvolvimento, opressor das comunidades, capaz de integrar as ações do Estado. São mais de 4,5 milhões de pessoas, os quais costumam ser denominados de “servidores públicos”, pelo seu papel importante e destacado na conservação da biodiversidade. 

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