quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Bens culturais do patrimônio histórico mineiro estão ameaçados

Detendo mais de 60% do patrimônio histórico brasileiro, a segurança deste acervo, no Estado, tem sido neglicenciada. Pela sua importância, o patrimônio histórico em Minas Gerais demanda por várias iniciativas que passam pela qualificação profissional, cursos universitários e controle da mineração. Sem estas providências, não será possível criar consciência popular e responsabilidade social quanto a importância da preservação desses bens culturais. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) não tem recursos nem estrutura para isto.
Há um desconhecimento quase absoluto quanto aos artistas e mestres do barroco mineiro. Com exceção do Aleijadinho, pouco ou quase nada é ensinado sobre os mestres Ataíde, Francisco Vieira Servas, Francisco Xavier de Brito, Manuel Dias de Oliveira, Lobo de Mesquita, Manuel Victor de Jesus etc Vários fatores tornam complexa a preservação do patrimônio artístico mineiro. Desde a expansão das atividades de mineração, desfigurando os cenários barrocos, como ocorreu em Mariana, Congonhas e outros cidades e povoados, a expansão urbana sobre sítios históricos, o abandono de igrejas, o descaso das prefeituras, falta de segurança que favorecem roubos e depredações, falta de legislação específica para furtos de bens tombados, entre outros.
Escolas deveriam ter matéria obrigatória sobre a história da arte colonial mineira
São necessárias e urgentes mobilizações para preservar a riqueza patrimonial de Minas Gerais. Por isto o HUMANIZE-INSTITUTO propõe matéria obrigatória nas escolas sobre o assunto e a aprovação de legislação mais adequada para preservar estes bens culturais, que não pertencem somente a Minas e ao Brasil. Eles são patrimônio de toda a humanidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário